terça-feira, 13 de setembro de 2011

Documentos na internet e a sociedade da exposição

O conceito de documento já mudou. Ele não precisa mais ser de papel nem ter assinatura manuscrita. Isso não é novidade. No cenário empresarial, os documentos circulam livremente, internamente e externamente. O que mais nos preocupa, no entanto, é a circulação descontralada fora da empresa, ou seja o vazamento de informações corporativas. Todos nós sabemos que a informação é algo de extremo valor para as instituições. O mais recente exemplo, se não é o maior, é o do site WikiLeaks, que há um bom tempo vem publicando posts de fontes anônimas, com documentos, fotos e informações confidenciais vazadas de governos, pessoas públicas e de importantes corporações.
   
Estima-se que em 2007 o WiKiLeaKs continha mais de 1,2 milhão de documentos. Em 2010, o site informou que divulgaria uma quantidade sete vezes maior. Em julho de 2010, o site publicou cerca de 77 mil documentos secretos sobre uma determinado assunto. É uma explosão de informação. Assim, a sociedade tecnológica vem produzindo uma revolução: a sociedade da exposição, pois nunca se esteve tão exposto por meio de equipamentos e mecanismos eletrônicos ou digitais. Sabe-se por exemplo que, caso todas as páginas existentes na internet fossem impressas, reunidas em livros e os volumes enfileirados, o resultado seria uma estante de 50 mil quilômetros. Outro bom exemplo é a estimativa de 7 milhões de de câmeras de circuito interno espalhadas pelos espaços públicos no mundo, sem contabilizar as instaladas em espaços privados.

Em 2007, eram postadas 6 horas de vídeo por minuto no You tube.Já em 2009, o site recebia 20 horas de  uploads por minuto. Algo inimaginável em tempos não muito remotos. Isso será cada vez maior, pois câmeras estão cada vez mais baratas e capazes de capturar imagens(fotos e víeos) com melhor qualidade. Assim, pode-se divulgar teoricamente qualquer conteúdo. Ao pesquisar na internet pelo "contador de visitas", tem-se um retorno de aproximadamente 32,8 milhões de resultados.

Em tempos remotos, as pessoas iam ás praças públicas para bradar e expor suas idéias, protestos, pensamentos. E, ao redor delas, formava-se um aglomerado de interessados.Observa-se que isso não mudou o que mudou foi o meio. É a democracia 2.0 que derruba governos, suscita problemas políticos ecônomicos, diplomáticos e de segurança pública, entre outros. Afinal, o foco está na mudança, na velocidade e na urgência com que a sociedade atual vive, se relaciona, trabalha, consome e paga suas contas com o auxílio da tecnologia. Portanto, a informação é o bem mais valorado e almejado e é necessário zelar por ele. Marcos Flávio Assunção, autodenominado "hacker ético" e considerado uma das maiores autoridades em segurança da informação, relata que fez uma experiência em uma empresa farmacêutica que o contratou. 

Deixou um cd no chão do elevador da sede e apertou o botão do último andar. Nele estava escrito. "Fotos do chefe na praia". Em apenas cinco minutos detectou a infecção de vírus que colocou no Cd. Sem dúvida, a curiosidade humana é a melhor porta de entrada para sistemas. A propósito, a segurança da informação chama isso de "engenharia social", que é o subterfúgio usado pelos golpistas por meio da enganação, exploração da inocência, curiosidade ou ganância das pessoas. Vimos isso diariamente em infindáveis correntes de e-mails, desde religiosos, avisos de questões de segurança, ajuda a pais desesperados atrás de seus filhos, fotos de recente tragédia e assim por diante. A inocência que não se tem na rua aparece na web, principalmente nos novos usuários.

Uma das vertentes mais emblemáticas da falta de bom senso e ética profissional é o envio de spams. Neste caso está valendo o conceito de que uma mentira contada milhares de vezes acaba se tornando uma verdade. É incrivél como empresas e organizações de renome caem na armadilha de seus marqueteiros de que existe, sim, legalidade e ética no envio de mensagens indiscriminadas a endereços obtidos por meios, no mínimo, imorais, afirmando e pensando que há até mesmo uma "lei" já aprovada dispondo a respeito!

A verdade é que raros são aqueles que se encontram preparados para o ambiente digital. Investe-se bilhões em sistemas de segurança que acabam vulneráveis pela falta de aculturação com o meio eletrônico. O homem ainda não acompanha a evolução da nova era da comunicação. A vaidade, o ego, o narcisismo e a eterna busca de riqueza afloram e são potencializados pela web, colocando em sério risco a segurança dos documentos digitais.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

UPA 24 HORAS - REDUÇÃO NO USO DO PAPEL

Um novo conceito de gerenciamento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24hs visando a inovação na qualidade do atendimento e do armazenamento de informações está sendo implantado no Estado do Rio. Empresas privadas em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, acabam de lançar a UPA Paperless, cujo objetivo é minimizar a utilização do papel no fluxo de atendimento ao paciente. A UPA de Botafogo é a primeira unidade a utilizar esse novo conceito.

O projeto está em conformidade com os padrões exigidos pelo Plano Nacional de Humanização do Ministério da Saúde. O sistema integra todos os fluxos de uma UPA: acolhimento, classificação de risco, procedimentos, exames, dispensação de medicamentos e até a sua alta ou trnsferências.

matéria completa: Revista Tecnologia da Informação

Outras empresas no Estado do Rio vem desenvolvendo projetos similares e ajudando na redução de uso do papel, e contribuindo muito para o gerenciamento completo da empresa e a sustentabilidade em nosso País.

Equipe D|E
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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O mundo está de olho no céu!

Em 2010, o universo digital somou 1, 2 zettabytes. Em uma década, serão 35 zettabytes.  Cerca de 90% deste volume são de dados não-estruturados. Neste ano, serão produzidos 300 quatrilhões de arquivos. É para esse cenário que a as empresas de ECM estão se posicionando. A ECM World 2011 Las Vegas, reuniu cerca de 10 mil participantes de várias partes do mundo interessados no assunto.

Jaime Morales um dos grandes Diretores que atua neste segmento deu uma entrevista para a revista Document Management e disse o seguinte:

DM> Na sua opinião, como o Brasil vem se posicionando diante dos demais países latino-americanos no campo do Content Management?
JM> Até o ano passado, o México era quem tinha a maior demanda por soluções de conteúdo. Estava amadurecido para este segmento, muito em função da proximidade física com o mercado americano. Foram vários grandes projetos como o da receita federal daquele país, que foi considerado um dos maiores projetos governamentais do mundo. Agora, com a economia forte que o Brasil tem sustentado nos últimos anos, esta perspectiva está mudando. O Brasil está gerando aproximadamente 60% da receita da empresa na região. Estamos focados em toda a América Latina, mas, com certeza, Brasil e México são as economias mais aquecidas e que responderão este ano com 80 a 90% dos negócios nesta área.

O CEO da Leotech Aluisio Vaz comenta também este cenário:

As soluções modernas de Documento Virtual já consideram o acesso por qualquer tipo de dispositivo conectado na WEB. Isto significa que os documentos, relatórios, enfim, o conteúdo originado como dado não estruturado das corporações fica disponível para qualquer interessado (interno ou externo) a partir de qualquer lugar, bastando o acesso a internet. Podemos imaginar várias situações em que os ganhos de tempo e recursos são significativos, como um executivo que esteja fora de seu país e necessite acessar um contrato que está na matriz ou um auditor que queira trabalhar de casa acessando documentos em uma filial que fica em outra cidade ou até mesmo um cliente que precise da segunda via de uma nota fiscal. O mundo dos documentos já está de olho no céu. Com o DocFinder, que é totalmente aderente a estes conceitos, pudemos comprovar junto com nossos clientes todas as vantagens deste tipo de solução.
Maiores informações http://www.docfinder.com.br 


Equipe D|E
documentoeletronico2011@gmail.com

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Este blog surgiu da visão inovadora e empreendedora sobre a necessidade da melhoria contínua dos métodos burocráticos e de altos custos das impressões de documentos nas empresas. Sem falar no problema ecológico que este processo e seus insumos causam ao nosso planeta.

O blog se propõe a estudar casos onde o processo de impressão digital de documentos ajudou grandes empresas a diminuir custos, facilitar o arquivamento e o gerenciamento da informação e do conteúdo dos negócios da empresa, ajudando dessa forma a melhorar a qualidade de vida de todos em nosso planeta.

Enfim, o blog Documento Eletrônico está em consonância com o planeta, tendo a bandeira da sustentabilidade como nosso principal foco, tendo em vista que a tecnologia trás artifícios para que possamos ler documentos em qualquer lugar sem precisar do papel.

Equipe D|E
documentoeletronico2011@gmail.com